sexta-feira, 4 de abril de 2014

Neodarwinismo Conclusão:

Nas décadas de 1930 e 1940, os conhecimentos acerca da Genética  foram unidos às ideias evolucionistas de Darwinnuma síntese que teve como resultado uma teoria mais abrangente e mais embasada e, por isso, mais aceita para explicar as leis que regem o processo evolutivo de seres vivos. Essa teoria ficou conhecida como teoria moderna daevolução, ou teoria sintética ou, ainda, Neodarwinismo.
Basicamente, essa teoria faz referência a duas principais conclusões: 1) a evolução pode ser elucidada pelas mutaçõese pela recombinação gênica, norteadas pelo processo de seleção natural; 2) os fenômenos evolutivos fundamentam-se nos mecanismos genéticos.
De tal modo, na teoria moderna da evolução, as explicações genéticas são incorporadas ao conceito de seleção natural como justificativa para diversidade das características dos componentes de uma população. Quando Darwin lançou sua teoria evolucionista, cujo ponto fundamental é a seleção natural, os princípios genéticos ainda não eram bem definidos, portanto, ele não contava com um esclarecimento sólido para a origem da diversidade, o que fez com que teoria fosse sujeita a questionamentos para os quais o naturalista não tinha respostas.
Somente algumas décadas após o surgimento da Genética, os conhecimentos desse campo da ciência foram devidamente incorporados às ideias evolucionistas. Essa síntese de teorias se deu graças aos trabalhos do zoólogo Ernest Mayr, do geneticista Theodosius Dobzhansky, do botânico George Ledyard e do paleontólogo George Gaylord Simpson, que foram os principais autores da teoria moderna da evolução.
Tal teoria leva em consideração três principais fatores evolutivos, que são a seleção natural, a mutação gênica e arecombinação gênica. As mutações gênicas consistem em alterações no material genético, que pode ser na estrutura da molécula de DNA ou no número ou estrutura dos cromossomos. Já a recombinação ocorre durante a reprodução sexuada e pode ser definida como uma mistura de genes, proveniente da fecundação, do crossing over ou de uma distribuição aleatória de material genético durante a formação dos gametas. Tanto a mutação quanto a recombinação são mecanismos responsáveis pela variabilidade genética, ou seja, a diferença genética entre indivíduos, oriundas do surgimento de novos alelos e novas combinações de genes. A seleção natural, por sua vez, atua sobre os indivíduos, permitindo a sobrevivência dos seres mais adaptáveis e a transmissão de características genéticas favoráveis às próximas gerações .
Entre as principais publicações que muito contribuíram para a elaboração da teoria moderna da evolução estão o livro “Velocidade e padrão da evolução” de G. G. Simpson e “Variação e evolução em plantas” de Stebbins.
Bibliografia:http://www.infoescola.com/biologia/teoria-moderna-da-evolucao/

Criacionismo:

A questão sobre as origens do homem remete a um amplo debate, no qual filosofia, religião e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência da vida humana e, implicitamente, por que somos o único espécime dotado de características que nos diferenciam do restante dos animais.
Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para essa questão. Nesse âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação. Ao mesmo tempo, ao contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo elaboraram uma versão própria da teoria criacionista.
A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à raça humana. Já a mitologia chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua semelhança.
O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.
Sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma delicada questão capaz de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada um julgar e adotar, por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece mais plausível.
Bibliografia:http://www.brasilescola.com/historiag/criacionismo.htm

Darwin vs Lamarck:


Teoria de Darwin:



Foi em 1858 que Charles Darwin apresentou a teoria da seleção natural das espécies. Pela primeira vez na história um estudioso apresentava uma hipótese racional e materialista sobre a evolução e expunha um novo ponto de vista para a origem do ser humano, causando grande polêmica, na medida em que sua teoria se contrapunha ás teses teológicas, que atribuíam ao homem uma origem divina. 
Darwin estudou teologia na Universidade de Cambridge e posteriormente embarcou no navio Beagle, rumo a América do Sul, passando ainda pela África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, numa viagem de três anos, durante os quais observou que a fauna das distintas ilhas era similar, ainda que existissem variações muito significativas. Depois de um exaustivo trabalho empírico, supôs que as espécies não são imutáveis e que podem sofrer mudanças para sobreviver e se adaptar melhor ao meio. 


A partir de 1838 Darwin deu forma a uma teoria sobre a evolução dos seres vivos, incluindo a idéia de “seleção natural”, segundo a qual só sobreviviam os indivíduos de uma mesma espécie que sofriam mutações para se adaptar às mudanças da natureza, que eram incorporadas pelas gerações seguintes, possibilitando a continuidade de sua existência e sua evolução, incluindo os seres humanos. 
No final de 1859, foi publicada a obra “A Origem das Espécies”, cuja primeira edição se esgotou num dia. As idéias apresentadas na obra criaram grande polêmica, que alcançou grande dimensão devido ao destaque dado pela imprensa, ampliando a repercussão fora do âmbito acadêmico. Apesar da agitação criada a partir da mídia, a comunidade científica valorizou suas idéias, que estavam bem argumentadas com uma sólida base de observações empíricas. A polêmica envolveu uma sociedade marcada pelo conservadorismo, determinado pela forte influência das concepções religiosas e do moralismo da época, que se recusava a aceitar sua visão científica. 
Em 1871, Darwin publicou A origem do homem e a seleção natural. Ainda que a obra anterior - A origem das espécies - lhe parecesse suficiente para compreender a origem do homem e seu desenvolvimento, procurou satisfazer uma parte importante dos naturalistas que admitiam como princípio a seleção natural. Com essa nova obra, Darwin tratou de três problemas fundamentais. Primeiro: precede o homem, como qualquer outra espécie, de outra forma preexistente? Segundo: como ocorreu a evolução humana? Terceiro: como se explicam as diferenças entre os grupos humanos? Como Darwin receava inicialmente, a publicação da sua obra provocou intensas polêmicas por conta da hipótese de que o homem procedia de espécies inferiores e seu antepassado mais próximo era o macaco. 



A Rainha Vitória ascendeu ao trono inglês em 1837 e governou até 1901, quando faleceu. Esse perído ficou conhecido na história como “Era Vitoriana”, e foi caracterizado pela ascensão da classe média, pela moral conservadora, pelo intenso nacionalismo e por grande popularidade da soberana - uma época ainda de florescimento cultural e político, em que se amplia a participação dos cidadãos no governo. 
Foi a época em que o imperialismo britânico se expandiu por todos os continentes, exercendo grande influência nos países americanos recém independentes da América – destacando-se a participação na organização da economia e da política externa do Brasil, como por ocasião da Guerra contra o Paraguai – da África à Oceania. Foi a época do Neocolonialismo, apoiado no poder econômico, militar, mas também nas teorias de superioridade do homem branco europeu, entendido como “cientifica” desde as teorias de Darwin, que foram usadas para sustentar a idéia de “missão civilizadora”. Era o “darwinismo social”. 
Foi a época da intensa repressão aos movimentos sociais de populações afro-asiáticas, como a Guerra do Ópio, a Guerra dos Cipaios, a Guerra dos Boxers e a Guerra dos Bôeres. As vitórias inglesas garantiram a ampliação dos mercados aos produtos e capitais britânicos, que promoveram o enriquecimento da burguesia e possibilitaram ao Estado estender parte de seus ganhos a setores sociais até então marginalizados, assim como garantir direitos políticos e sociais para todas as camadas. 
Essa situação de expansão econômica e de direitos se combinou com o discurso e comportamento puritanos da realeza, amparada pela Igreja Anglicana e assimilado pelo povo, que via positivamente o comportamento dos governantes, que deveriam ser tomados como modelo. 


Se entre os biólogos e os cientistas naturais a Teoria da Evolução é amplamente aceita e encontra pouca resistência, essa teoria ainda é de difícil compreensão para parcela significativa da população que, apesar de conhecer o trabalho de Darwin, a seleção natural e a evolução das espécies, conhece superficialmente, ou seja, de maneira preconceituosa e cheia de dúvidas. A falta de pesquisa e debate no ensino faz com que existam lacunas, situações não explicadas, portanto, não muito claras para os estudantes, que acham estranho ou desagradável descender de macacos e por isso passam a desconfiar, ou a não aceitar a Teoria da Evolução. Quando se ensina a Teoria Sintética da Evolução é necessário explicar corretamente os conceitos, para que se perceba que homens e macacos tiveram um ancestral comum, não exatamente um macaco, mas um primata”.  

bibliografia:http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=1145

A teoria de lamarck:

Antes que a teoria da evolução de Charles Darwin fosse aceita como correta pelo meio científico (e isso só aconteceu uns cem anos depois de sua morte) vários outros pesquisadores (alguns nem tanto...) criaram teorias para tentar explicar a evolução dos seres vivos. Um deles foi Jean – Baptiste Pierre Antoine de Monet (1744-1829).
Também conhecido como Chevalier de Lamarck, o naturalista francês que ainda estudou medicina, física e meteorologia, publicou a teoria que hoje chamamos de “lamarckismo” no seu livro “Philosophie Zoologigue” (1809).
teoria de Lamarck baseou-se em dois princípios básicos: o conceito de que é uma característica intrínseca dos seres vivos evoluírem para um nível de complexidade e perfeição cada vez maiores, motivo pelo qual Lamarck acreditava que os seres haviam evoluído de microorganismos simples originados de matéria não viva (teoria da geração espontânea, bastante popular na época de Lamarck), para organismos mais complexos; O segundo princípio foi o do “uso e desuso”, que o foi o ponto crucial da teoria de Lamarck e dizia, basicamente, que o que não é usado atrofia e o que é usado se desenvolve sendo passado para as gerações futuras. Ou seja, órgãos, membros e outras características dos seres vivos que fossem usadas acabariam se desenvolvendo e passando de geração para geração. Ocorrendo a transmissão hereditária das características adquiridas.
Entretanto a publicação em 1859 de “A origem das espécies” , de Charles Darwin, abalou o fundamento principal da teoria de Lamarck afirmando que a evolução das espécies se daria pelo processo de seleção natural e não pelo uso e desuso. Segundo a teoria de Darwin algumas pequenas variações nos organismos surgiriam ao acaso e, caso essas variações os tornassem mais aptos que os outros organismos estes sobreviveriam transmitindo suas características aos seus descendentes. Ou seja, na teoria de Lamarck o uso acarretaria a evolução, já na teoria de Darwin a evolução se daria pelo acaso aliado a seleção natural.
Para simplificar, vamos usar um exemplo bastante comum para explicar a teoria de Lamarck: imagine que as girafas, antigamente, tinham pescoços bem menores que o das girafas atuais e que, por isso, elas tivessem que esticar seus pescoços repetidamente para alcançar as copas das árvores e se alimentar. Esse movimento constante de estiramento do pescoço (uso) teria causado um alongamento no pescoço das primeiras girafas e, por isso, seus descendentes teriam nascido com pescoços mais longos que seus pais e assim sucessivamente até originar as girafas de pescoço longo que vemos atualmente.
Já Darwin explicaria de outra forma: segundo sua teoria entre as girafas de antigamente com pescoços pequenos teriam nascido, aleatoriamente, alguns indivíduos com pescoço mais longo o que faria com que conseguissem alcançar a comida na copa das árvores. Já as girafas que nasceram com pescoço pequeno não conseguiriam alcançar a comida e morreriam de fome ou simplesmente ficariam em desvantagem na hora de acasalar. Assim, apenas as girafas de pescoço longo conseguiriam procriar transmitindo suas características para seus descendentes e estes para as próximas gerações.
Aqui, ambas as teorias concordam que as características seriam transmitidas para as gerações posteriores e gradativamente sendo aperfeiçoadas. Ou seja, Lamarck não estava completamente errado, mas seu erro foi crucial para que sua teoria caísse por terra.
O fato é que a teoria de Lamarck caiu em descrédito e a teoria da evolução de Darwin, hoje chamada de “Teoria da Evolução Sintética” é que foi aceita como verdadeira pelos cientistas.


bibliografia:http://www.infoescola.com/biologia/teoria-de-lamarck/

A evolução introdução

evolução pode ser definida, em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente. Dessa forma, a grande diversidade de organismos presentes em nosso planeta pode ser explicada por meio dessa teoria.

Registros escritos de grandes filósofos pré-socráticos nos mostram que o pensamento evolucionista não se deu, basicamente, e tampouco unicamente, por Charles Darwin. Aliás, a apresentação desta teoria à Linnean Society, em 1858, foi feita com a coautoria de Alfred Wallace: naturalista menos abastado que, sem o prévio conhecimento das ideias de Darwin, conseguiu compreender da mesma forma o aparecimento e perpetuação de espécies variadas e de formas específicas.

A evolução por meio da seleção natural, proposta por esses dois pesquisadores, enuncia que indivíduos que possuem características específicas que os tornam mais aptos a viver em determinado ambiente têm mais probabilidade de se reproduzir e gerar descendentes. Quando tais vantagens são hereditárias, a prole poderá adquiri-la, fazendo com que, ao longo do tempo, maior número de indivíduos daquela população a possua, com consequente modificação das características globais daquela espécie. Sob esta ótica, indivíduos menos aptos tendem a desaparecer, resultando em uma população mais bem-adaptada ao ambiente.

Este fato justifica porque a evolução não deve ser vista como sinônimo de progresso, já que uma mesma característica que garante o sucesso, em um determinado momento, pode não ser tão favorável em outro momento. Quanto a isso, por exemplo, acredita-se que a anemia falciforme surgiu na África, há milhões de anos atrás. Como indivíduos com a doença falciforme eram mais resistentes à malária; por seleção natural, aqueles com suas hemácias normais tinham mais chances de não resistir à parasitose. 

A seleção natural é apenas um dos mecanismos evolutivos conhecidos. Seleção sexual, deriva genética, mutação, recombinação e fluxo genético são os outros, podendo agir de forma a reduzir ou aumentar a variação genética.

Bibliografia:http://www.brasilescola.com/biologia/evolucao.htm